sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

CONJUNÇAO


E a palavra invariavel que liga duas oracoes ou dois termos que exercem a mesma funçao sintatica dentro de uma oraçao

EX:

carlos chegou cedo katia viu que era cedo

eram quinze horas quando  pedro chegou

carlos   e  katia chegaram cedo

             oracao
             conjuçao
             nucleo do sujeito

locuçao conjuntiva

Da-se oome de locucao conjuntiva ao conjunto de duas ou mais palavras com o valor de conjuncao
EX
:
contanto que
 apesar de
 de maneira que
entre outros

classificacao das conjunçoes

As conjunçoes assim como as locucoes conjuntivas classificam se em coodernativas e subordinadas

coodernativas

essa conjunçao vai ligar termos que exercem a mesma funçao sintatica ou em oraçoes independentes

aditivas: indicam adicao
adversativas:indicam oposicao
altenativas:indicam alternancia
conclusivas:indicam conclusao
explicativas:indicam explicaçao

subordinativas

ligam duas oraçoes sintaticamente dependentes

causais:exprmem causa
condicionais:exprimem condiçao
consecutivas:exprimem resultado
comparativas:exprimem comparaçao
conformativas:exprimem conformidade
consesivas:exprimen consessao
temporais:exprimem tempo
finais:exprimem finalidade
proporcionais:exprimen prorpoçao
integrantes:indicam oraçao subordinada substantiva

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

CRAZE

Temos vários tipos de contração ou combinação na Língua Portuguesa. A contração se dá na junção de uma preposição com outra palavra.


Na combinação, as palavras não perdem nenhuma letra quando feita a união. Observe:


• Aonde (preposição a + advérbio onde)
• Ao (preposição a + artigo o)


Na contração, as palavras perdem alguma letra no momento da junção. Veja:


• da ( preposição de + artigo a)
• na (preposição em + artigo a)


Agora, há um caso de contração que gera muitas dúvidas quanto ao uso nas orações: a crase.


Crase é a junção da preposição “a” com o artigo definido “a(s)”, ou ainda da preposição “a” com as iniciais dos pronomes demonstrativos aquela(s), aquele(s), aquilo ou com o pronome relativo a qual (as quais). Graficamente, a fusão das vogais “a” é representada por um acento grave, assinalado no sentido contrário ao acento agudo: à.


Como saber se devo empregar a crase? Uma dica é substituir a crase por “ao”, caso essa preposição seja aceita sem prejuízo de sentido, então com certeza há crase.


Veja alguns exemplos: Fui à farmácia, substituindo o “à” por “ao” ficaria Fui ao supermercado. Logo, o uso da crase está correto.


Outro exemplo: Assisti à peça que está em cartaz, substituindo o “à” por “ao” ficaria Assisti ao jogo de vôlei da seleção brasileira.


É importante lembrar dos casos em que a crase é empregada, obrigatoriamente: nas expressões que indicam horas ou nas locuções à medida que, às vezes, à noite, dentre outras, e ainda na expressão “à moda”.Veja:


Exemplos: Sairei às duas horas da tarde.
À medida que o tempo passa, fico mais feliz por você estar no Brasil.
Quero uma pizza à moda italiana.


Importante: A crase não ocorre: antes de palavras masculinas; antes de verbos, de pronomes pessoais, de nomes de cidade que não utilizam o artigo feminino, da palavra casa quando tem significado do próprio lar, da palavra terra quando tem sentido de solo e de expressões com palavras repetidas (dia a dia).

PARNASIANISMO

O parnasianismo é uma escola literária ou um movimento literário essencialmente poético, contemporâneo do Realismo-Naturalismo. Um estilo de época que se desenvolveu na poesia a partir de 1850, na França

Origens

Movimento literário que se originou na França, Paris, representou na poesia o espírito positivista e científico da época, surgindo no século XIX em oposição ao romantismo.
Nasceu com a publicação de uma série de poesias, precedendo de algumas décadas o simbolismo. O seu nome vem do Monte Parnaso, a montanha que, na mitologia grega era consagrada a Apolo e às musas, uma vez que os seus autores procuravam recuperar os valores estéticos da Antiguidade clássica.

Características gerais

Preciosismo: focaliza-se o detalhe; cada objeto deve singularizar-se, daí as palavras raras e rimas ricas.
Objetividade e impessoalidade: O poeta apresenta o fato, a personagem, as coisas como são e acontecem na realidade, sem deformá-los pela sua maneira pessoal de ver, sentir e pensar. Esta posição combate o exagerado subjetivismo romântico.

Arte Pela Arte: A poesia vale por si mesma, não tem nenhum tipo de compromisso, e se justifica por sua beleza. Faz referências ao prosaico, e o texto mostra interesse a coisas pertinentes a todos.

Estética/Culto à forma - Como os poemas não assumem nenhum tipo de compromisso, a estética é muito valorizada. O poeta parnasiano busca a perfeição formal a todo custo, e por vezes, se mostra incapaz para tal.

Valorização dos Sonetos: É dada preferência para os sonetos, composição dividida em duas estrofes de quatro versos, e duas estrofes de três versos. Revelando, no entanto, a "chave" do texto no último verso.

Metrificação Rigorosa: O número de sílabas poéticas deve ser o mesmo em cada verso, preferencialmente com dez (decassílabos) ou doze sílabas(versos alexandrinos), os mais utilizados no período. Ou apresentar uma simetria constante, exemplo: primeiro verso de dez sílabas, segundo de seis sílabas, terceiro de dez sílabas, quarto com seis sílabas, etc.

Descritivismo: Grande parte da poesia parnasiana é baseada em objetos inertes, sempre optando pelos que exigem uma descrição bem detalhada como "A Estátua", "Vaso Chinês" e "Vaso Grego" de Alberto de Oliveira.

Temática Greco-Romana - A estética é muito valorizada no Parnasianismo, mas mesmo assim, o texto precisa de um conteúdo. A temática abordada pelos parnasianos recupera temas da Antiguidade Clássica, características de sua história e sua mitologia. É bem comum os textos descreverem deuses, heróis, fatos lendários, personagens marcados na história e até mesmo objetos.
Cavalgamento ou encadeamento sintático (enjambement) - Ocorre quando o verso termina quanto à métrica (pois chegou na décima sílaba), mas não terminou quanto à idéia, quanto ao conteúdo, que se encerra no verso de baixo. O verso depende do contexto para ser entendido. Tática para priorizar a métrica e o conjunto de rimas. Como exemplo, este verso de Olavo Bilac

REALISMO

Realismo foi um movimento artístico e literário surgido nas últimas décadas do século XIX na Europa, mais especificamente na França, em reação ao Romantismo
Características do RealismoVeracidade:
Despreza a imaginação romântica.
Contemporaneidade:descreve a realidade, fala sobre o que está acontecendo de verdade.
Retrato fiel das personagens:caráter, aspectos negativos da natureza humana.
Gosto pelos detalhes:Lentidão na narrativa.
Materialismo do amor:Mulher objeto de prazer/adultério.
Denúncia das injustiças sociaismostra para todos a realidade dos fatos.
Determinismo e relação entre causa e efeitoO realista procurava uma explicação lógica para as atitudes das personagens, considerando a soma de fatores que justificasse suas ações. Na literatura naturalista, dava-se ênfase ao instinto, ao meio ambiente e à hereditariedade como forças determinantes do comportamento dos indivíduos.
Linguagem próxima à realidade:simples, natural, clara e equilibrada
O Realismo nas artesem reação ao Romantismo e se desenvolveu baseada na observação da realidade, na razão e na ciência Como movimento artístico, surgiu na Etiópia, e sua influência se estendeu a numerosos países africanos. Esta corrente aparece no momento em que ocorrem as primeiras lutas sociais contra o socialismo progressivamente mais dominador, ao mesmo tempo em que há um crescente respeito pelo facto empiricamente averiguado, pelas ciências exactas e experimentais e pelo progresso técnico. Das influências intelectuais que mais ajudaram no sucesso do Realismo denota-se a reação contra as excentricidades românticas e contra as suas idealizações da paixão amorosa. A passagem do Romantismo para o Realismo, corresponde uma mudança do belo e ideal para o real e objetivo.
O Realismo na esculturaO escultor não se preocupou com a idealização da realidade. Ao contrário, procurou recriar os seres tais como eles são. Além disso, os escultores preferiam os temas contemporâneos, assumindo muitas vezes uma intenção política em suas obras. Sua característica principal é a fixação do momento significativo de um gesto humano.
O Realismo na arquiteturaOs arquitetos e engenheiros procuram responder adequadamente às novas necessidades urbanas, criadas pela industrialização. As cidades não exigem mais ricos palácios e templos.
O Realismo no teatroCom o realismo, problemas do cotidiano ocupam os palcos. O herói romântico é substituído por personagens do dia-a-dia e a linguagem torna-se coloquial. .
O Realismo pode ser visto até hoje em dia, em peças treatais como o Homem da Faixa Preta.
O Realismo na literaturaMotivados pelas teorias científicas e filosóficas da época, os escritores realistas desejavam retratar o homem e a sociedade em sua totalidade. Não bastava mostrar a face sonhadora e idealizada da vida como fizeram os românticos; era preciso mostrar a face nunca antes revelada: a do cotidiano massacrante, do amor adúltero, da falsidade e do egoísmo humano, da impotência do homem comum diante dos poderosos.

ROMANTISMO

Romantismo foi um movimento surgido nas últimas décadas do seculo XVIII na Europa que perdurou por grande parte do século XIX. Caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo que marcou o período neoclássico e buscou um nacionalismo que viria a consolidar os estados nacionais na Europa.
OrigensO Romantismo surgiu na Europa nas últimas décadas do século XVIII na Alemanha e Inglaterra em uma época em que o ambiente intelectual era de grande rebeldia mas so sendo colocada em pratica na frança com a revolucao francesa que tinha ideais de acabar com o ideias do realismo e mais tarde se espalhando pela europa e o continente americano pelas suas caracteristicas
CaracterísticasO romantismo seria dividido em 3 gerações
1ºgeração — o subjetivisno o sonho de um lado, o exagero, a busca pelo exótico e pelo inóspito de outro. Também destacam-se o nacionalismo, presente da colectânea de textos e documentos de caráter fundacional e que remetam para o nascimento de uma nação, fato atribuído à época medieval, a idealização do mundo e da mulher e a depressão por essa mesma idealização não se materializar, assim como a fuga da realidade e o escapismo. A mulher era uma musa, ela era amada e desejada mas não era tocada.
2ºgeração —o pessimismo e um certo gosto pela morte, religiosidade e naturalismo. A mulher era alcançada mas a felicidade não era atingida.
3ºgeração —o realismo, a qual denuncia os vícios e males da sociedade, mesmo que o faça de forma enfatizada e irónica  com o intuito de pôr a descoberto realidades desconhecidas que revelam fragilidades. A mulher era idealizada e acessível

individualismo:Os românticos libertam-se da necessidade de seguir formas reais de intuito humano, abrindo espaço para a manifestação da individualidade, muitas vezes definida por emoções e sentimentos
subjetivismo:O romancista trata dos assuntos de forma pessoal, de acordo com sua opinião sobre o mundo.

idealizaçao:Empolgado pela imaginação, o autor idealiza temas, exagerando em algumas de suas características.

Sentimentalismo: Exacerbado:
Egocentrismo:egocentrismo é um subjetivismo exagerado
Natureza interagindo com o eu lírico:

grotesco e sublime:

medievalismo:Alguns românticos se interessavam pela origem de seu povo, de sua língua e de seu próprio país. Na Europa, eles acharam no cavaleiro fiel à pátria um ótimo modo de retratar as culturas de seu país. Esses poemas se passam em eras medievais e retratavam grandes guerras e batalhas

indianismo:Como os brasileiros não tinham um cavaleiro para idealizar, os escritores adotaram o índio como o ícone para a origem nacional e o colocam como um herói.

Byronismo:Inspirado na vida e na obra de Lord Byron, poeta inglês. Estilo de vida boêmio, voltado para vícios, bebida, fumo e sexo, podendo estar representado no personagem ou na própria vida do autor romântico
Há a fusão do belo e do feio, diferentemente do arcadismo que visa a idealização do personagem principal, tornando-o a imagem da perfeição.
A natureza, no Romantismo, expressa aquilo que o eu-lírico está sentindo no momento narrado
Os poemas expressam o sentimento do poeta, suas emoções e são como o relato sobre uma vida.